Nos
últimos anos, muitos pequenos e médios negócios estruturam boa parte de seu
composto promocional, especialmente propaganda e vendas, pelas redes sociais.
Se for caso do seu negócio, recomendo começar a desenvolver novas alternativas
e principalmente, acompanhar cada vez mais as tendências das atuais e das novas
redes sociais, avaliando quais as mais adequadas aos seus negócios.
A
recomendação de novos planos para a atuação em redes sociais está baseada na
grande reestruturação que está ocorrendo nas chamadas big techs, mais
especificamente Meta (Facebook + Instagram + Whatsapp), Twitter, Amazon,
Snapchat, dentre outras. Estas e outras empresas de tecnologia da informação viveram
um impulso único na história, principalmente no primeiro semestre da pandemia
COVID 19, surgindo como opções para negócios e lazer depois das determinações
de fechamento do comércio e locais de lazer físicos, aulas virtuais, restrição
ao agrupamento e circulação de pessoas, etc. Estas empresas ganharam muito
dinheiro, a cobiça ganhou força e muitas expandiram mais do que poderiam
sustentar após o fim das restrições a circulação.
Volatilidade,
incerteza, complexidade e ambiguidade são aqueles 4 pilares característicos do
mundo VUCA e com o aumento da volatilidade, surge o mundo BANI, termo criado
antes da pandemia, mas que se tornou mais perceptível e frequente com a
confirmação das 4 características como frágil, ansioso, não linear e
incompreensível. O mundo VUCA e o mundo BANI foram melhor descritos e
comentados neste espaço em junho e novembro de 2020. As características do
mundo BANI estão cada vez mais presentes e atingem os negócios pequenos, médios
e grandes. Ter alternativas para o uso das redes sociais, quando são fatores
chaves do negócio é cada vez mais importante.
Anunciar
nas redes sociais deve ficar cada vez mais caro e talvez mais difícil de
precisar o público alvo. Quem tinha/tem toda a sua estratégia centrada nestas
redes, tem prejuízo quando ficam fora do ar, e tem maior custo, conforme elas
vão mudando as estratégias e perdendo seguidores. Por exemplo, há muitos perfis
inativos que causam incertezas sobre os resultados, principalmente quando se trata
de grandes áreas ou volumes.
É
preciso avaliar bem e desenvolver sistemas de vendas com alternativos,
envolvendo físico, digital, mídias tradicionais e novas, bem como retiradas e
entregas. Este conselho não é para deixar de utilizar algum meio, mas para não
centrar toda a ação promocional e vendas numa mesma forma, desenvolvendo melhor
as atividades complementares e seguir avaliando alternativas. Seu público está
nas redes sociais e é preciso estar lá também e junto com ele. Para avaliar, se
pergunte: Você tem a posse dos contatos e dados dos seus clientes que são
atendidos através dos seus perfis nas redes sociais? Consegue se comunicar com
todos eles sem depender das redes sociais? Se algumas destas redes cair, você
tem como usar todos os dados dos clientes atendidos por lá de outra forma?
Quem
tem contatos estratégicos e/ou em bom número no Facebook, Instagram, Watsapp,
precisa lembrar que as 3 redes pertencem a mesma empresa, a Meta e que vivendo
num mundo BANI (frágil, ansioso, não linear e incompreensível) muita coisa pode
acontecer. Ter os contatos de clientes e dados dos seus perfis destas redes salvos
em outro lugar, do seu domínio é o mínimo de segurança para seus negócios. O
mesmo vale para os e-mails e outros serviços do Google, portfólio de produtos
na Amazon e outros market places.
Tudo está mais complexo, mais volátil, mais
incerto, mais dinâmico, mais rápido e por tudo isso, é preciso que tenhamos
sempre alternativas em vista, para uma mudança rápida, se for necessária.
Um abraço a todos e o desejo de ótimos negócios!
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