segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Para nos inspirar: “Criatividade sempre significa fazer o que não nos é familiar.” (baseado em Eleonor Roosevelt)

Investimentos no varejo de alimentos
                Há algum tempo, ao final de uma entrevista numa emissora de rádio o entrevistador pediu uma ideia de negócio para instalar na cidade. Sem ter uma pesquisa específica a respeito das oportunidades do local, mas conhecendo o mercado e as tendências, respondi que a cidade tinha muitas oportunidades, por ser carente de boas empresas em vários setores. O profissional insistiu que queria uma ideia de negócio em específico e respondi que há uma excelente oportunidade para um grande e bom supermercado. Recentemente, assisti a apresentação de estudos encomendados pela Tetra Pak sobre o varejo de alimentos e reforcei a convicção da oportunidade de investimentos no setor e por isso compartilho alguns pontos com os leitores.
                O Brasil passará de 7º lugar em 2010 para 6º, em 2014, dentre os maiores mercados para o varejo de alimentos no mundo, passando de 185, para 284 bilhões de Euros de faturamento. Este é um dos principais motivos de grandes e médias redes buscarem fusões para aproveitarem este mercado e fazerem frente umas as outras. Todavia, tamanho não serve para todos e os varejistas precisarão oferecer conceitos que atraiam vários tipos de consumidor. O varejo de médio porte está crescendo mais do que os grandes e os países em desenvolvimento como o Brasil estão aumentando em importância para o setor alimentício. O comércio tradicional, por oferecer conveniência logística e relacionamento estreito com o segmento que atua, não desaparecerá, pelo contrário, pode se fortalecer e crescer com profissionalismo na gestão. O setor varejista de alimentos deverá expandir para incluir produtos com valores agregados e que possibilitem a economia de tempo e dinheiro, assim como conveniência. Um segmento cada vez maior está sem tempo para cozinhar todos os dias, por exemplo. Apresentar ofertas mais baratas com refeições prontas, podem levar o setor para competir em melhores condições com o setor de fast food, oferecendo boas margens de lucro.
                A maior inserção de tecnologia pode reduzir custos, agilizar, melhorar controles e implementar vendas. Caixas e sistemas de controle de estoques e reposição tecnicamente avançados já são regras e não exceção. Redirecionar um maior volume de colaboradores para os serviços aos clientes, que em operações manuais e repetitivas, é outra das vantagens para o setor utilizar a tecnologia.
                Os varejistas de maior sucesso são aqueles que compreendem e suprem as necessidades e as preferências dos seus clientes, que os recompensam com fidelidade, indicações e faturamentos que geram muita prosperidade.

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